Conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
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É preciso prevenção o ano inteiro, principalmente entre os jovens (Foto: Internet) |
Ainda lembrando o Dia Mundial de Luta
contra a Aids, celebrado na segunda-feira (1), o deputado José Ricardo Wendling
(PT) comentou com preocupação o aumento dos casos notificados de Aids no
Amazonas, saindo de 1.050 em 2012 e para 597 em 2013, mas subindo para 1.176
novas pessoas diagnosticadas com o vírus somente de janeiro a outubro de 2014.
“Uma média de três casos por dia e a grande maioria em Manaus (1.072)”,
informou.
Ele lembrou ainda que em 1986, quando
iniciaram as campanhas públicas preventivas, já havia cerca de 11 mil registros
de Aids no Estado e atualmente cerca de nove mil ainda fazem tratamento.
“Porque é um trabalho de prevenção e de tratamento. Uma doença que não tem cura
e que traz muitos traumas às pessoas acometidas pelo vírus”, esclareceu ele,
reconhecendo o avanço da tecnologia para o rápido diagnóstico da Aids e que
também reflete no aumento de casos diagnosticados.
Mas José Ricardo cobra do Estado que
invista mais em campanhas de esclarecimento e de prevenção, por meio dos
“recursos fabulosos” hoje gastos em publicidade governamental. “Não adianta
somente distribuir preservativos. É preciso prevenção o ano inteiro,
principalmente entre os jovens, onde ainda é grande essa contaminação,
utilizando parte do dinheiro da publicidade para salvar vidas”, completou o
deputado.
Mortalidade infantil também crescente
Conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), piorou no Amazonas a mortalidade infantil entre crianças prematuras e
até o primeiro ano de vida. Em 1980, havia 58 mortes para cada mil crianças
nascidas vidas. E hoje, 34 anos depois, o Amazonas ainda carrega o triste dado
de 20 mortes/mil nascidas vivas. “O trabalho desenvolvido pela Pastoral da
Criança ajudou a reduzir esses indicadores. Mas ainda estamos em sexto lugar
dentre os estados brasileiros”, considerou.
Para ele, os dados são preocupantes,
porém, muitas mortes podem ser evitadas, principalmente, com ações na saúde
básica, de responsabilidade dos municípios, que recebem recursos estaduais e federais
para esses investimentos. “Para 2015, a previsão é que recebem R$ 70 milhões de
recursos adicionais do Fundo de Participação dos Municípios. Apesar dos
prefeitos ainda afirmarem que o dinheiro é pouco, dizem que irão investir na
saúde e na educação. E que façam isso mesmo, com ações de prevenção e de
acompanhamento das crianças e suas famílias. Porque a prioridade dos
governantes é salvar vidas e tudo depende da boa gestão do dinheiro público”.
Com Informação da Assessoria
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