Os produtores de farinha estão pedindo ajuda aos órgãos
Produtores de farinha das comunidades de Terra Preta, São José, Santa Terezinha (Fotos: Edy Lima) |
A maioria dessas famílias tem como principal renda a farinha |
Produtores
de farinha das comunidades de Terra Preta, São José, Santa Terezinha, Rio
Manicoré, Democracia, Água Azul, Rio Mataurá e de outras comunidades adjacentes,
que produzem a farinha do município de Manicoré, estão revoltados com a comercialização
do referido produto. Segundo eles não conseguem vender, pelo fato do município
de Manicoré está sendo abastecido com a farinha de outras regiões, como Pará
(desde maio de 2014).
“Essa
farinha vem de Manaus nos barcos de linha, chegando aqui com o preço máximo de
R$ 80,00 reais a R$ 90,00 reais a saca. Esta farinha é composta de corante e
outras substâncias que podem prejudicar a saúde da população, sendo que a nossa
farinha é especial, porque é natural”... Disse os produtores.
Os
produtores do Rio Atininga, dizem que eles mesmos produzem em média cerca de
500 sacos de farinha por mês, e somando com outras comunidades tem a capacidade
de abastecer o município de Manicoré. A maioria dessas famílias tem como
principal renda a farinha. “Não é justo vender um saco de farinha por um preço
de R$ 80,00 reais, já que ela feita manualmente, no braço... enquanto que esse
produto que vem de fora é mecanizada”. Falou Getúlio Araujo, produtor rural.
Os
produtores de farinha estão pedindo ajuda aos órgãos como: a Prefeitura
Municipal de Manicoré (PMM), a Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento
(Semapa), e até mesmo a SEFAZ. Segundo os agricultores da região, a Sefaz
poderia até mesmo estipular uma taxa para o produto que chega de outro estado
ou município, podendo assim contribuir para a resolução do problema.
“Desse
jeito, só esta dando renda para outras regiões, enquanto a farinha do nosso
município esta parado. Sabemos que somos um dos maiores produtores do estado do
Amazonas, sem dúvidas, e temos que dar um basta nesta situação desesperadora
para podermos comercializar a nossa farinha regional, estamos indignados”.
Disse o agricultor José Antônio.
Edy Lima DRT-AM 1823
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