sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Produtores de farinha do município de Manicoré estão indignados

Os produtores de farinha estão pedindo ajuda aos órgãos


Produtores de farinha das comunidades de Terra Preta, São José, Santa Terezinha (Fotos: Edy Lima)



A maioria dessas famílias tem como principal renda a farinha


Produtores de farinha das comunidades de Terra Preta, São José, Santa Terezinha, Rio Manicoré, Democracia, Água Azul, Rio Mataurá e de outras comunidades adjacentes, que produzem a farinha do município de Manicoré, estão revoltados com a comercialização do referido produto. Segundo eles não conseguem vender, pelo fato do município de Manicoré está sendo abastecido com a farinha de outras regiões, como Pará (desde maio de 2014).

“Essa farinha vem de Manaus nos barcos de linha, chegando aqui com o preço máximo de R$ 80,00 reais a R$ 90,00 reais a saca. Esta farinha é composta de corante e outras substâncias que podem prejudicar a saúde da população, sendo que a nossa farinha é especial, porque é natural”... Disse os produtores.

Os produtores do Rio Atininga, dizem que eles mesmos produzem em média cerca de 500 sacos de farinha por mês, e somando com outras comunidades tem a capacidade de abastecer o município de Manicoré. A maioria dessas famílias tem como principal renda a farinha. “Não é justo vender um saco de farinha por um preço de R$ 80,00 reais, já que ela feita manualmente, no braço... enquanto que esse produto que vem de fora é mecanizada”. Falou Getúlio Araujo, produtor rural.

Os produtores de farinha estão pedindo ajuda aos órgãos como: a Prefeitura Municipal de Manicoré (PMM), a Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Semapa), e até mesmo a SEFAZ. Segundo os agricultores da região, a Sefaz poderia até mesmo estipular uma taxa para o produto que chega de outro estado ou município, podendo assim contribuir para a resolução do problema.

“Desse jeito, só esta dando renda para outras regiões, enquanto a farinha do nosso município esta parado. Sabemos que somos um dos maiores produtores do estado do Amazonas, sem dúvidas, e temos que dar um basta nesta situação desesperadora para podermos comercializar a nossa farinha regional, estamos indignados”. Disse o agricultor José Antônio.


Edy Lima DRT-AM 1823

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