terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Veterinário fala sobre raiva humana

Foto Edy Lima.
Nesta terça-feira pela manhã o Médico Veterinário Drº Dhyan acompanhado da Enfª Isléia estiveram na Rádio Rio Madeira falando da Importância da Comunidade no Controle da raiva humana, já que há uma preocupação muito grande dos profissionais de saúde quando o assunto é raiva humana.

 Segundo o Drº Dhyan, hoje o Município de Manicoré convive com uma grande matilha de cães e uma gambada de gatos que perambulam pelas ruas e bairros da cidade quase sem controle algum, disse ainda que esses animais recebem anualmente vacinas contra a raiva,mais quando se tem uma campanha de vacinação, geralmente nem todos os cachorros e gatos são vacinados,porque muitos deles conseguem driblar os agentes,fugindo para o mato ou para terrenos baldios,trazendo uma preocupação a mais aos profissionais. 

O veterinário disse que mesmo diante dessa grande matilha de cães, graças a Deus ainda não ouve casos mais graves a respeito da raiva humana em Manicoré, mais que providencias são tomadas todos os dias para que casos mais graves não possam vir acontecer com a população.

 Perguntado sobre o controle da raiva humana em Manicoré, ele respondeu, sim, temos o controle da situação, ou seja, da raiva humana em si, mais tem um porem, não temos o controle ainda da multiplicação canina, ou seja, não temos ainda como evitar que esses animais se procriem, disse que só através de castração tanto do macho quanto da fêmea é que se deve ter o controle total, questionado pelo radialista Edy Lima sobre a vacina para evitar filhotes, o doutor Dhyan foi verdadeiro em sua colocação, ”Sou contra a vacina, porque ela pode no futuro desenvolver uma doença grave no animal, ou seja, um câncer e outras complicações”. 

Temos um projeto para o ano vindouro, claro que em parceria com a Prefeitura Municipal de Manicoré para fazermos um “CANIL”, tudo dentro dos padrões obedecendo sempre a Secretaria Municipal de Saúde do Município e como manda a Lei.

A raiva é transmitida pela saliva infectada que entra no corpo por uma mordida ou ferida aberta. O vírus viaja, pelas vias nervosas, da ferida até o cérebro, onde causa inflamação que resulta nos sintomas da doença. O período de incubação varia de 10 dias a 7 anos, com período médio de 3 a 7 semanas.

 No passado, os casos em seres humanos geralmente eram causados por mordidas de cães, mas recentemente a raiva humana foi associada ao vírus da raiva carregado por morcegos. Morcegos, gambás, guaxinins, raposas e outros animais são outras fontes do vírus da raiva. 
Há uma estimativa de 15.000 casos de raiva no mundo anualmente. Poucos casos ocorrem nos Estados Unidos (somente 3 registrados em 1991 e 9 em 1994) devido aos extensivos programas de vacinação animal.

A ameaça de raiva causa grande temor no grupo de pessoas que pensam ter sido expostas, e nas equipes médicas que enfrentam possíveis exposições.

Sintomas:

mordida de animal, inseto, mordida auto-infligida ou de outra pessoa
mordida de cão, mordida de morcego ou mordida de gambá, guaxinim ou raposa (animais mais comuns que transmitem a raiva), febre baixa (38.9 ºC ou inferior), dor no local da mordida dificuldade de deglutição (o ato de beber produz espasmos da laringe) ou dificuldade de deglutição de líquidos somente, inquietação, excitabilidade, espasmos musculares, convulsões, entorpecimento e formigamento, perda da função muscular, perda de sensibilidade em uma área do corpo, escorrimento de saliva, ansiedade, estresse e tensão, reflexo de Babinski positivo.

Sinais e exames:

Se uma pessoa tiver antecedentes de mordida de animal, o animal será observado para verificar se há sinais de raiva. Uma imunofluorescência (teste de anticorpos por fluorescência) realizada no animal suspeito poderá demonstrar se o animal tem raiva.

Tratamento:

Procurar assistência médica após receber uma mordida de animal. Tentar obter o máximo de informações possíveis sobre o animal. Contatar as autoridades locais de controle de animais, para confinar o animal suspeito para observação e exames, se houver suspeita de raiva.
Limpeza minuciosa e remoção de objetos estranhos (debridamento) da ferida são necessárias. A ferida por mordida de animais geralmente não deve ser suturada.

E finalizou dizendo que, quem tem seu animal de estimação que procure vacinar e que o cão deve ser mantido preso, dentro do quintal do próprio dono do cachorro.


 


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