Fruto amazônico conhecido como camu-camu tem ganhado destaque no município de São Sebastião do Uatumã (a 247 km de Manaus).
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| Fotos: Paula Vieira. | 
A equipe técnica do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) tem realizado visitas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) em localidades da região com o intuito de disseminar técnicas e práticas de manejo do fruto. No último dia 16, quarta-feira, a visita foi realizada na Unidade de Produção Familiar (UPF) denominada São João, situada na estrada da Integração, ramal do PT, de propriedade dos agricultores familiares João Cabral e Terezinha Almeida.
Em uma
área total de 1,5 hectares são cultivadas cerca de 600 plantas de camu-camu,
que atualmente já tem destino certo para a comercialização. A polpa do fruto é
comercializada no mercado local (sede do município) e o excedente é exportado
para a capital do Estado.
“Os
agricultores cultivam a área desde 2003, onde é possível colher uma produção em
torno de 12 quilos de fruto por planta”, disse o técnico agrícola do Idam,
Celso Melo da Silva.
Conforme
o gerente da Unidade Local, Pedro Silva, o camu-camu tem sua distribuição
natural nas margens dos rios, lagos e igarapés, o que acontece tanto em águas
escuras como em águas claras. O período de frutificação na região varia de
novembro a abril, podendo ser cultivada em terra firme, além de apresentar uma
excelente adaptação, bom crescimento e produtividade em áreas de baixadas.
Podemos aproveitar áreas com essas características para o cultivo, afirmou.
Vale
ressaltar, que o camu-camu é uma espécie pertencente à família botânica
Myrtaceae e tem despertado o interesse de diversos setores industriais por
possuir um alto teor de vitamina c.
De acordo
com pesquisas cientificas, o fruto de camu-camu produz ácido ascórbico que
varia entre 0,8 g a 6,1 g em 100g de polpa integral. A concentração do ácido no
camu-camu é superior ao da acerola (1,79 g / 100 g de polpa) e recentemente é
considerada como a fruta mais rica em vitamina c. 
Fonte IDAM Central/ Pedro Chaves.


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