Governo do Amazonas investe cerca de R$ 5 milhões em atividades produtivas em quatro municípios do interior
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| O objetivo é incentivar a atividade de fibras vegetais através de financiamentos (LIANA MARTINS/AFEA) |
O
Governo do Amazonas está beneficiando, neste mês, cerca de duas mil
famílias que atuam no setor extrativista (juta, malva, borracha e
castanha do Brasil) de Manacapuru, Manicoré, Canutama e Lábrea. No
total, o Governo do Estado está investindo R$ 4.718,467,00 nesses
municípios por meio de Operações Especiais da Agência de Fomento do
Estado do Amazonas (Afeam).
O
presidente da Afeam, Pedro Falabella, ressaltou que a ação é simultânea
nos quatro municípios e segue orientação do governador Omar Aziz de
incentivar e apoiar o retorno ao extrativismo e cultura de juta e malva
no Estado com ações creditícias que fortaleçam a economia extrativista,
fechando o elo dessas cadeias produtivas.
Na
ação de Manacapuru (a 68 km de Manaus), o objetivo é incentivar a
atividade de fibras vegetais através de financiamentos para a compra de
32.050 quilos de sementes que serão distribuídas aos juticultores
apoiados pelas cooperativas e ainda a compra de duas mil toneladas de
fibras. O valor total liberado nesta ação é de R$ 3.808.135,00, que irão
beneficiar 1.340 famílias.
Nos
municípios de Manicoré e Canutama (respectivamente a 332 e 619 km de
Manaus), o investimento foi para a comercialização da borracha tipo CVP
(cernambi Virgem Prensado), oriundas de seringais nativos, que não
agridem o meio ambiente. O valor liberado foi R$ 246.772,00, que
beneficiará 338 famílias com a estimativa de produção de R$ 169
toneladas de CVP.
Em
Lábrea (a 702 km de Manaus), o apoio financeiro à castanha do Brasil
seguiu a mesma linha dos seringueiros, garantindo um preço justo aos
catadores de castanhas dos castanhais nativos. O investimento foi de R$
663.560,00, destinando à compra de 37.500 latas de castanhas, que após o
beneficiamento irá gerar 111 toneladas de castanhas. Esta ação
beneficiará cerca de 210 famílias de coletores.
Pedro
Falabella explicou que a participação da Afeam no processo de
revitalização da cultura das fibras no Estado iniciou em 2009, através
de financiamentos direcionados ao custeio do plantio, limpeza e colheita
da safra de malva e juta, além de financiar as cooperativas e
associações para comprar e distribuição de sementes aos produtores
rurais e aquisição da produção das fibras. “O sucesso do extrativismo
amazonense se deve a uma conjugação de esforços empreendidos pelo
Governo do Estado, através da Afeam, idealizadora dos projetos, para
reestruturar e modernizar o setor”, disse o presidente do órgão.

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