Capital baiana será primeira parada do grupo amazonense, dentro do projeto de circulação “Ópera no Brasil Colonial”. O concerto será realizado de forma gratuita
Acervo variado
No repertório da OBA
há árias a solo ou em duos, trios e quartetos, com acompanhamento orquestral,
em trechos extraídos das óperas “Capitão Belizário”, “A mulher amoroza”, “As
variedades de Proteu”, “Precipício de Faetonte”, “Dido desamparada”, “Guerras
do Alecrim e Mangerona” e “Demetrio”.
A seleção de peças
abrange a música de diversos autores do século 18, sendo obras relacionadas ao
Brasil daquela época. As fontes musicais são provenientes de diversos acervos
de Brasil e Portugal.
No primeiro ano, o
trajeto da OBA se denominará “Do Nordeste litorâneo ao sertão da Amazônia”,
enquanto no segundo ano será “O caminho do ouro e das especiarias: do Rio ao
planalto”.
Educação musical
Composta de cantores
e de instrumentistas, oriundos do Brasil e do exterior, a OBA reunirá em média
dez integrantes em cada apresentação. Os espetáculos do conjunto musical terão
duração média de 75 minutos e serão realizados em espaços históricos, como
teatros, igrejas e paços), todos com acesso livre e gratuito para o público em
geral.
Em cada concerto, o
grupo contará com artistas convidados, do local visitado, ou trazidos do
exterior, de modo a diversificar cada apresentação e tecer teias de
relacionamentos musicais, estabelecendo uma rede de intérpretes em volta do
projeto.
Na apresentação em
Salvador, o convidado é o músico José Maurício Brandão (Cravo). Cada concerto
será precedido de explicação didática sobre o repertório e seu contexto, em
local histórico ou instituição educativa, de forma aberta e gratuita.
Jornal a Crítica

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