Banhistas elegeram o local como nova área de diversão natural da cidade
| Cabeceira da ponte, no sentido para Iranduba, virou local de lazer para um número cada vez maior de banhistas, atletas e amantes da natureza | 
 Os  lagos criados neste período de cheia, próximos a cabeceira da ponte Rio  Negro, que liga Manaus ao Município de Iranduba (a 25 quilômetros da  capital), tornaram-se o ‘point’ para um número cada vez maior de  amazonenses em busca de opções de lazer nos fins de semana e feriados.  Ontem, um grande número de pessoas procurou o local para se refrescar em  meio aos cerca de 35 graus registrados em média durante o dia. Para o  empresário do setor de academias de musculação Mádson da Silva, 29, o  local oferece um lazer “barato”. “Queremos experimentar coisas novas e  diferentes, sem gastar muito, com tranquilidade e sem barulho. Então,  decidimos parar aqui e fazer nosso churrasco”, contou. Ele disse também,  que já tinha a curiosidade de parar e “sentir” o ambiente do lugar.  “Nós sempre passamos por aqui, quando vamos a Manacapuru (a 84  quilômetros de Manaus), e vemos pessoas pescando e tomando banho e,  agora, decidimos fazer também”.
O  técnico em telefonia celular Leonildo da Silva, 42, aprovou o lugar. Em  companhia da esposa Neyla da Silva e dos filhos Wesley, 9, e Leandro,  13, ele disse que a área é “o novo point de lazer do amazonense”. “É a  segunda vez que eu frequento e estou gostando muito. É claro que vou  voltar mais vezes com a família”, disse ele, consumindo o popular  “churrasquinho de gato” (carne no espeto) que disse ter comprado em  Cacau Pirêra, localidade de Iranduba. Os banhistas consultados por A  CRÍTICA disseram que a água é limpa. “Quase todos os fins de semana e  feriados eu trago minha família para tomar um banho de rio e procuramos  não sujar o local com embalagens de comida que trazemos”, falou a  contadora Marinette de Souza, 54. No entanto, a reportagem constatou que  já há detritos como sacos plásticos e garrafas Pet naqueles lagos.  Ontem, uma prática comum na cabeceira da ponte era a constante abordagem  de policiais militares a banhistas e proprietários de carros  estacionados na saída da cabeceira da ponte, bem como a vendedores  ambulantes de refrigerantes, água e cerveja. Não foram registrados, até o  fechamento desta edição, casos de banhistas que se jogaram da ponte,  nem a proximidade de lanchas na cabeceira da ponte.
Caminhada
Outra  opção de lazer saudável na ponte Rio Negro são as caminhadas realizadas  pela manhã e à tarde. Por volta das 18h de ontem, os universitários  Jhonnie Castro, 23, e Daniel Afonso, 26, aproveitaram a temperatura mais  amena para caminhar atravessando a ponte. “Foi uma amiga nossa que nos  incentivou a caminhar neste local. Acho que ficamos mais próximos da  natureza. E sente só essa brisa. Que legal”, disse Jhonnie Castro. Já  seu amigo destaca que o local é realmente uma opção em relação ao  balneário da Ponte Negra, que está em obras. “Estou gostando de tudo  aqui. E vou voltar outras vezes”, contou Daniel Afonso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário