Treinador, ex-Fast, viaja para o interior na próxima semana e comanda equipe na Série B do Amazonense
Paulo Morgado na época em que treinava o Fast Clube (Foto: Antonio Assis/Divulgação |
Com
a demissão do técnico Aderbal Lana na quinta-feira, muitos torcedores do
Nacional-AM esperavam pelo nome do português Paulo Morgado como novo técnico do
Leão da Vila Municipal, o que não aconteceu. O ex-técnico do Fast Clube, no
entanto, segue no Amazonas e já tem uma equipe para comandar no segundo
semestre.
O
desafio do lusitano será diferente daquele o qual esta acostumado desde que
chegou no Estado. Com passagens por Rio Negro, Penarol e Fast, Morgado agora
irá comandar uma equipe da Série B do Amazonense: o CDC Manicoré.
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Eu decidi não regressar a Portugal. Tive um convite do Sintrense (clube da
terceira divisão portuguesa) há três semanas, mas não iria dar tempo de
agilizar a mudança, tem também a questão da ambientação, até porque tenho uma
filha amazonense, então optei por ficar e recebi o convite para comandar o
Manicoré. Aceitei, será um desafio e na próxima semana viajo para conhecer
melhor o clube e os jogadores – disse.
Morgado
afirmou que ainda é cedo para falar sobre reforços, mas que terá um parecer
sobre a situação após se reunir com o patrocinador do clube. Porém, com a
escassez do calendário, a tendência é que alguns jogadores que atuaram pelo
Fast sejam integrados ao plantel para a Série B.
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No momento tenho pouca coisa. Poucas indicações, mas na próxima devo apresentar
uma lista com alguns nomes de jogadores de Manaus. É provável que tenham quatro
ou cinco novos nomes, e a maioria seja do Fast – afirmou o treinador, que ainda
sonha em regressar para uma equipe da elite amazonense em 2014.
Contra
a demissão de Aderbal Lana
Morgado
também falou sobre a repentina saída de Aderbal Lana do Naça. De acordo com o
português, ele ‘’não ficou’’ surpreso, pois no futebol brasileiro ‘’não se
pensa com a razão e sim com a emoção’’.
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Não fiquei surpreso, aqui, infelizmente, não se pesa a razão, mas sim a emoção
– destacou.
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O Lana fazia um bom trabalho. Não era excelente, mas era um bom trabalho, e a
Série D ainda esta em aberto. Uma vitória contra o Paragominas e o time
voltaria a subir de produção.
O Léo (Goiano) não tem nada a ver com isso, mas é
um trabalho que se quebra. Acho que o grande problema do Nacional é a constante
saída e entrada de jogadores, o que impede que se faça um trabalho regular.
Por
Tadeu Matsunaga
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