domingo, 4 de agosto de 2013

Paulo Morgado revela acerto com o Manicoré e defende trabalho de Lana


Treinador, ex-Fast, viaja para o interior na próxima semana e comanda equipe na Série B do Amazonense


Paulo Morgado na época em que treinava o Fast Clube (Foto: Antonio Assis/Divulgação



Com a demissão do técnico Aderbal Lana na quinta-feira, muitos torcedores do Nacional-AM esperavam pelo nome do português Paulo Morgado como novo técnico do Leão da Vila Municipal, o que não aconteceu. O ex-técnico do Fast Clube, no entanto, segue no Amazonas e já tem uma equipe para comandar no segundo semestre.

O desafio do lusitano será diferente daquele o qual esta acostumado desde que chegou no Estado. Com passagens por Rio Negro, Penarol e Fast, Morgado agora irá comandar uma equipe da Série B do Amazonense: o CDC Manicoré.

- Eu decidi não regressar a Portugal. Tive um convite do Sintrense (clube da terceira divisão portuguesa) há três semanas, mas não iria dar tempo de agilizar a mudança, tem também a questão da ambientação, até porque tenho uma filha amazonense, então optei por ficar e recebi o convite para comandar o Manicoré. Aceitei, será um desafio e na próxima semana viajo para conhecer melhor o clube e os jogadores – disse.

Morgado afirmou que ainda é cedo para falar sobre reforços, mas que terá um parecer sobre a situação após se reunir com o patrocinador do clube. Porém, com a escassez do calendário, a tendência é que alguns jogadores que atuaram pelo Fast sejam integrados ao plantel para a Série B.

- No momento tenho pouca coisa. Poucas indicações, mas na próxima devo apresentar uma lista com alguns nomes de jogadores de Manaus. É provável que tenham quatro ou cinco novos nomes, e a maioria seja do Fast – afirmou o treinador, que ainda sonha em regressar para uma equipe da elite amazonense em 2014.

Contra a demissão de Aderbal Lana

Morgado também falou sobre a repentina saída de Aderbal Lana do Naça. De acordo com o português, ele ‘’não ficou’’ surpreso, pois no futebol brasileiro ‘’não se pensa com a razão e sim com a emoção’’.

- Não fiquei surpreso, aqui, infelizmente, não se pesa a razão, mas sim a emoção – destacou.
- O Lana fazia um bom trabalho. Não era excelente, mas era um bom trabalho, e a Série D ainda esta em aberto. Uma vitória contra o Paragominas e o time voltaria a subir de produção. 

O Léo (Goiano) não tem nada a ver com isso, mas é um trabalho que se quebra. Acho que o grande problema do Nacional é a constante saída e entrada de jogadores, o que impede que se faça um trabalho regular.



Por Tadeu Matsunaga

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