quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vera quer tratamento prioritário para crianças com hidrocefalia na rede pública

Após o levantamento dos casos, a deputada vai tomar a iniciativa de criar esse projeto onde obriga a rede pública




Atendimento prioritário às crianças com hidrocefalia(Foto: Noticias.uol.com.br)



A falta de assistência na rede pública de Saúde do Estado do Amazonas, para crianças portadoras do caso de hidrocefalia, uma doença caracterizada como congênita (adquirida na gestação) ou adquirida quando ocorre um acúmulo anormal de líquido em áreas específicas do cérebro chamadas de ventrículos, levou a deputada Vera Castelo Branco (PTB) a levantar um estudo sobre o número de casos ocorrentes no Estado para apresentar Projeto de Lei.

Após o levantamento dos casos, a deputada vai tomar a iniciativa de criar esse projeto onde obriga a rede pública de saúde a dar atendimento prioritário às crianças com hidrocefalia, uma vez que elas não estão tendo assistência específica necessária para esses casos. “O pior é que quando estão com quadro adiantado são levadas aos hospitais e ali são tratadas como se fosse um caso como outro qualquer”, disse a deputada Vera considerando a situação como absurda.

A deputada assinalou que após os procedimentos de praxe essas crianças são encaminhadas a um neuropediatra, mas não recebem o tratamento especial. Além disso, para conseguir esse encaminhamento é difícil e, quando conseguem, o paciente em muitos casos, já veio a óbito”, observou indignada a deputada.

Vera afirmou que esse tratamento não ocorre só pela falta de especialistas nos hospitais e clínicas, da rede pública, que alega escassez de profissionais no mercado. “Na cidade existem muitos, só que a maioria atua na rede particular, uma consulta, custa caro e é inviável para uma família de baixa renda. Essas famílias não têm dinheiro para pagar a consulta e muito menos para dar continuidade ao tratamento”, disse a parlamentar.

“O que quero com esse projeto é dar uma atenção especial e específica, tanto para a criança que está com o problema, como para as famílias que lutam com todas as forças para tentar aliviar o sofrimento da criança, através de tratamento humanizado”, argumentou.



Com Informação da Assessoria

Nenhum comentário:

Postar um comentário