Governo do Estado impulsiona a produção de laranja em escala comercial em Manicoré

Agricultores familiares das propriedades rurais Inajá e Monte Santo comemoram a produção inicial de laranja da variedade “pêra-rio”, no município de Manicoré (a 332 km de Manaus)

comerciantes estão satisfeitos com a aquisição de frutos de qualidade e preços menores

 
Após a implantação de pomares realizada há aproximadamente quatro anos pelos técnicos do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), órgão do Governo do Amazonas.

Apesar do ápice da produção acontecer somente no oitavo ano, a produção inicial que ocorre a partir do terceiro ano, já supre as despesas da implantação do pomar, mesmo com a produtividade inicial relativamente baixa se comparada com o cultivo em pomares mais tecnificados e inseridos no Programa Integrado de Citros (PIC).

De acordo com a engenheira agrônoma do Idam, Mariza Lisley da Silva, a implantação de um pomar exige técnica e dedicação, uma vez que os cuidados irão refletir futuramente na produtividade da planta cítrica. Ela explica que, hoje, já é possível comercializar o fruto no município, uma vez que, restaurantes, pastelarias e lanches da cidade eram abastecidos com frutos vindos de Porto Velho. A engenheira informa que os comerciantes estão satisfeitos com a aquisição de frutos de qualidade e preços menores.

Merenda escolar – Além da comercialização no mercado local, parte dos frutos são destinados para merenda escolar, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O Idam ainda viabilizou o financiamento de tratores e caminhões adquiridos com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por meio do Programa Mais Alimentos, onde as máquinas estão sendo utilizadas nos pomares para aplicação de defensivos e escoamento da produção. Para o gerente da Unidade Local do Idam, Cleudo de Oliveira, a produção de citros é incipiente no município, mas, já é considerada como uma atividade viável e lucrativa para os produtores da região.