A ideia é melhorar a qualidade e aumentar a quantidade tanto do leite que hoje tem uma produção
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A 6 km da área urbana do município de Barreirinha, distante 331 km de Manaus(em-prosa-e-verso-cidad) |
Agricultores familiares que produzem leite no distrito de Terra Preta do Limão (a 6 km da área urbana do município de Barreirinha, distante 331 km de Manaus), no Amazonas, estão mudando a forma de ordenhar os animais, com a prática da ordenha manual higiênica, que garante mais qualidade ao produto e segurança para quem consome o leite.
Dezoito
miniprodutores participaram, no período de 5 a 7 de junho, do curso “Ordenha
Higiênica em Bovinos e Bubalinos”, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio
do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal Sustentável do Estado Do
Amazonas (Idam), em parceria com a Secretaria Municipal de Produção e
Abastecimento.
A
técnica proporcionou ao grupo adquirir conhecimento referente ao
processo
da produção do leite e seus derivados, mostrando maior
visibilidade
de melhoria higiênica, melhoria de manejo e
acompanhamento
de novas tecnologias hoje inseridas no agronegócio da pecuária de leite, que,
consequentemente, agregará maior valor econômico à produção.
Mudança
de hábito – Durante o curso, a Unidade Local (Unloc) do Idam, fez a doação de
kits de ordenha manual higiênica, reforçando a importância de mudar o hábito.
“Agora, eles entendem que essa higiene é necessária e até se tornam
multiplicadores dessa prática, pois já estão influenciando os demais”, destacou
o gerente da Unloc/Idam, Tadeu Veloso, que acompanhou o grupo durante todo o
processo.
Segundo
Veloso, todos os agricultores confirmam que vão continuar fazendo a ordenha
higiênica para garantir mais qualidade ao produto e valorização de seu
trabalho. “Outro benefício é que, fazendo a ordenha dessa forma, eles evitam
algumas doenças que podem atingir a vaca que está produzindo leite. Assim,
economizam em remédios”, frisou o gerente. O município possui um total de 52
mil animais, sendo seis mil búfalos.
Kit
– Os materiais que fazem parte do kit de ordenha manual são: um banco de uma
perna, um borrifador de água para lavar as tetas do animal, uma caneca de fundo
preto, usada para identificar doenças, um balde semiaberto, um coador de leite
e um suporte com iodo, que é aplicado nas tetas após a ordenha.
A
ideia é melhorar a qualidade e aumentar a quantidade tanto do leite que hoje
tem uma produção equivalente a 3.960 litros/mês, quanto do queijo (manteiga e
coalho), que chega a 1,5 tonelada/semana, somente no distrito. Atualmente, o
queijo é vendido no município e na capital do Estado ao preço de R$ 10, e o
leite, por R$ 1.
O
pecuarista Raimundo Arnaldo considerou positiva a iniciativa do Idam. Ele, que
antes praticava a ordenha de forma inadequada, pretende, com o apoio do governo
do Estado, por meio dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural
(Ater), contribuir com o desenvolvimento da pecuária local.
Com Informação da Assessoria

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