A destinação dos resíduos sólidos foi outro tema focado pela Comissão
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A Zona Franca de Manaus foi outro tema discutido na Comissão (Imagem: fundeb) | 
Resíduos sólidos, potenciais econômicos, o Centro de Biotecnologia da
Amazônia (CBA) e a Zona Franca de Manaus (ZFM) fizeram parte das discussões da
Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Amazonas,
presidida pelo deputado estadual José Ricardo (PT), em 2014. A comissão
procurou discutir esses temas por meio de fóruns de gestores, audiência pública
no Poder Legislativo e reuniões internas e externas.
José Ricardo explicou que, no decorrer do ano, a comissão participou dos
debates do Fórum de Gestores das Instituições de Pesquisa de Ensino Superior,
que se reúne mensalmente. Além disso, discutiu as propostas apresentadas pela
Secretaria de Ciência e Tecnologia, bem como os investimentos do Estado nesta
área. “O governo não tem investido o percentual em ciência e tecnologia
definido em orçamento”, lamentou.
Segundo o parlamentar, em 2013 o governo destinou R$ 103 milhões do
orçamento estadual para a Ciência e Tecnologia (C&T), porem só foram
investidos R$ 76 milhões. O mesmo aconteceu em 2012, disse ele. “Além de ser um
percentual que não chega a 1% do orçamento, ele não é todo investido”, disse o
deputado, informando que para 2015 o percentual destinado será de 0,81%.
Segundo José Ricardo, a comissão realizou várias audiências para discutir
temas relacionados a potenciais econômicos do Estado. Uma delas foi para
discutir as frutas regionais, envolvendo beneficiamento e industrialização,
como um grande potencial de emprego me renda ao interior amazonense. O mesmo
ocorreu aconteceu com relação ao pescado, tecnologias envolvendo a produção de
pescado, principalmente em cativeiro. “O grande caminho que o Amazonas deve ter
como alternativa econômica, tanto na questão do beneficiamento como na
comercialização”, frisou.
A destinação dos resíduos sólidos foi outro tema focado pela Comissão,
diante da Lei federal, que determina que os municípios devem dar destinação
adequada ao lixo. “Procuramos discutir o reaproveitamento do lixo, reciclagem,
defendendo a necessidade de ter tecnologia em torno disso, daí o fato de termos
feito uma audiência como discussões e até fóruns sobre como reaproveitar isso”,
disse o parlamentar.
Com relação ao CBA, José Ricardo disse que apesar de toda a estrutura
criada o centro está quase parado, isso porque funciona com bolsistas, hoje com
um número reduzido pela falta de recursos. “A comissão procurou cobrar uma
posição, inclusive encaminhamos documentos para o governo federal, a bancada do
Amazonas no Congresso, ministérios cobrando um posicionamento com relação ao
funcionamento do CBA”, disse.
A Zona Franca de Manaus foi outro tema discutido na Comissão, pelo fato
de o modelo ter recursos para a pesquisa e desenvolvimento em ciência e
tecnologia, que são os da área de informática. Segundo o deputado, milhões de
reais precisariam ser usados nessa área. “Essa situação continua pendente
porque depende do governo federal”, esclareceu.
Com Informação da Assessoria

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