segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Instituições da área de educação traçarão diagnóstico da violência com jovens no Amazonas


Durante o encontro a representante do Promotor Nasser Abrahim do MPE, Daniela Barros


Paralelo à busca de dados por parte do MPE, o grupo deve se reunir no próximo (Ilustração)


A fim de buscar alternativas de prevenção à violência infantil e juvenil nas escolas e discutir a redução da maioridade penal, a Comissão de Educação, Cultura e Assuntos Indígenas da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) reuniu-se, na manhã da última quarta-feira (14) com o Ministério Público do Amazonas (MPE) e instituições como o Fórum de Educação do Amazonas, Secretaria de Municipal de Educação (Semed), Conselho Estadual de Educação, Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e outros.


Durante o encontro a representante do Promotor Nasser Abrahim do MPE, Daniela Barros, afirmou que o MPE se comprometerá a solicitar informações sobre os índices de violência junto aos órgãos públicos como as secretarias de educação do estado  e do município, Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Conselhos Tutelares, Juizados da Infância e Juventude e Delegacia de Atos Infracionais e Comissão de Jovens, Crianças e Adolescentes da Assembleia para, em conjunto, traçarem um diagnóstico da violência nas escolas.

Para a presidente do Conselho Estadual de Educação, Fernanda Melo, a união de forças entre os órgãos participantes foi fundamental para os primeiros passos contra a violência nas escolas. “A partir do momento em que tivermos esse diagnóstico sobre o tema, formaremos uma rede de forças, para verificarmos quais são os programas que combatem diretamente a violência e podermos atuar de forma mais eficaz”, declarou.

Já o professor Ademir Ramos, representante do Deputado Estadual Sidney Leite (DEM), presidente da Comissão de Educação e Cultura, lembrou que os fatores que contribuem para a violência nas escolas também devem ser considerados. “Temos de refletir sobre a atuação dos programas que atuam no combate à violência e tratar a violência nas escolas não como crime, mas como processo pedagógico”, afirmou.

A presidente do Fórum de Educação do Amazonas, Cecília Rodrigues de Souza, explicou que o diagnóstico é apenas um primeiro passo para a discussão do problema. “O diagnóstico é apenas um meio para darmos encaminhamentos às ações de enfrentamento ao problema, não com a pretensão de se resolver o problema, mas pelo menos para dar uma resposta à sociedade para se reduzir a criminalidade e se discutir a redução da maioridade penal”, esclareceu.

Paralelo à busca de dados por parte do MPE, o grupo deve se reunir no próximo dia 25 de setembro, para que cada instituição apresente os dados que possui sobre o assunto e quais os programas de combate à violência desenvolvidos pelo órgão.



Com Informação da Assessoria

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