Segundo o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), já houve um avanço na questão
A população também tem de participar da seleção, coletando o seu lixo(Ilustração) |
O deputado estadual Tony Medeiros (PSL) mostrou preocupação na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), nesta quinta-feira (1) ao falar sobre o prazo para o cumprimento da lei 12.305/10, a Política Nacional sobre Resíduos Sólidos. “Até o dia 2 de agosto de 2014 todas as cidades do Brasil terão de efetivar uma política de destinação correta de seus resíduos sólidos e o Amazonas ainda está muito aquém de se enquadrar nesta norma, por conta também de questões geográficas”, afirmou.
No entanto, o deputado salientou o
posicionamento do Ministério Público Estadual (MPE) de não permitir a
construção de aterros sanitários em municípios que são ilhas, como Nhamundá,
Silves e Parintins, mas lembrou cidades que são área de várzea como Anamã e
outras sujeitas a alagamento, como Barreirinha que também precisam de atenção especial
em relação ao tema. “Temos de enfrentar essas adversidades e resolver o
problema definitivamente”, declarou.
“Segundo o Instituto de Proteção
Ambiental do Amazonas (Ipaam), já houve um avanço na questão, quando 30 cidades
já indicaram o local para a construção de aterros e já existe um
pré-recenseamento.
No entanto, precisamos avançar para a
parte prática, porque atualmente nenhum município dá a destinação correta aos
resíduos sólidos”, declarou Medeiros, lembrando a entrega de caminhões
coletores de lixo em cidades como Anori, Anamã, Barcelos, Eirunepé, Fonte Boa,
Ipixuna e Urucará como um avanço na questão da coleta de lixo.
O deputado citou ainda o fechamento de
aeroportos por causa da presença de urubus, levando transtornos para a
população. “Aeroportos já foram fechados justamente por causa da destinação
inadequada do lixo, como Tefé e Parintins.
Por isso precisamos resolver essa
questão definitivamente”, sugeriu, acrescentando que apesar de passados três
anos, o Amazonas ainda não teve avanços práticos.
O deputado José Ricardo (PT)
acrescentou que é necessário que as prefeituras incentivem a população a terem
responsabilidade sobre o lixo produzido nas residências. “Na maioria dos
municípios o lixo é descartado de qualquer jeito, a céu aberto e até misturado
com lixo hospitalar.
A população também tem de participar
da seleção, coletando o seu lixo separadamente, como já foi feito em alguns
municípios que já visitei. É uma oportunidade de se fazer uma educação
ambiental”, declarou.
Com Informação da Assessoria
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