O bueiro no quilômetro 343 da rodovia federal precisa ser substituído por conta de uma grande erosão aberta com as chuvas deste período. O Dnit, no entanto, afirma que está impedido de fazer qualquer serviço enquanto não houver a liberação da licença ambiental
Grande erosão surgiu em trecho precário da rodovia BR-319, devido principalmente às chuvas deste período |
O
tráfego na BR 319 pode ser interditado a qualquer momento por conta do impasse
em torno da liberação da licença ambiental para execução das obras de
manutenção na rodovia. Um bueiro localizado no quilômetro 343 já consumiu
metade da pista e pode romper a estrada com as constantes chuvas nesse período,
segundo o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura
de Transportes (Dnit), Fábio Galvão. A BR está trafegável desde outubro, mas as
obras foram paralisadas por conta de uma ação na Justiça Federal.
“A situação é crítica”, adverte Fábio Galvão.
Segundo ele, a indefinição quanto ao licenciamento impediu a recuperação total
do trecho central da rodovia e alguns pontos não foram trabalhados. “Todo
trabalho realizado, todos os recursos investidos na manutenção podem ser
desperdiçados, jogados fora, se essa indefinição continuar”, disse.
O bueiro no quilômetro 343 da rodovia federal
precisa ser substituído por conta de uma grande erosão aberta com as chuvas
deste período. O Dnit, no entanto, afirma que está impedido de fazer qualquer
serviço enquanto não houver a liberação da licença ambiental
Nesta semana, o
governador José Melo se reuniu com representantes do Ibama e do Instituto de
Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e com o procurador da República Rafael
da Silva Rocha, e chegou-se a uma proposta de que o Estado passe a ser o único
licenciador dos serviços, mas não houve acordo.
O procurador deu prazo de 10 dias para a
definição de qual órgão dará o licenciamento. “Mas o problema está se agravando
e a qualquer momento a estrada será rasgada ao meio, bloqueando o tráfego. Será
um grande retrocesso”, alertou Galvão.
Esta semana, O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM) entrou com uma nova ação na Justiça contestando o aditivo a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que o Ibama e o DNIT assinaram, permitindo que o licenciasse a obra de recuperação.
Esta semana, O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM) entrou com uma nova ação na Justiça contestando o aditivo a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que o Ibama e o DNIT assinaram, permitindo que o licenciasse a obra de recuperação.
“Estão querendo impedir a todo custo que a estrada continue
trafegável. Isso é um crime contra o Estado e contra a população que precisa da
rodovia para o deslocamento”, denunciou o superintendente.
Com
informações da assessoria de imprensa
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